sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Enguia é usada como fonte de energia limpa para iluminar árvore de Natal

Enguia é usada como fonte de energia limpa para iluminar árvore de Natal



Às vésperas do início do Ano Internacional da Energia Sustentável para Todos, os japoneses decidiram mostrar ao mundo o quanto ainda desperdiçamos nosso potencial de produção de energia limpa. Como? Utilizando a energia gerada por uma enguia para iluminar uma das árvores de Natal do país.
Localizada no Aquário Enoshima, na cidade de Kanagawa, a árvore fica iluminada 24 horas por dia, graças à energia produzida “involuntariamente” pela enguia. Isso porque, por conta de sua fisiologia, o animal gera cerca de800 watts a cada movimento que faz dentro de seu tanque.
Normalmente, essa energia é desperdiçada, mas não no Aquário Enoshima: a equipe do local instalou duas placas de alumínio no interior do tanque do animal que captam a eletricidade produzida pelo peixe e a transferem, a partir de cabos, para o meio externo. Por enquanto, o receptor escolhido foi a árvore de Natal do local, mas no futuro a energia produzida pela enguia pode ser utilizada, como fonte complementar, para outras funções – como a própria iluminação do Enoshima.
A atração, que fica no Aquário até 25/12, fez sucesso entre os japoneses e atraiu centenas de novos visitantes ao local. Segundo a equipe do Enoshima, parte do dinheiro arrecadado com a venda dos ingressos será investido emprojetos de conservação das espécies que vivem no Aquário.

Débora Spitzcovsky
Planeta Sustentáve

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Carros claros emitem menos gases do efeito estufa


Carros claros emitem menos gases do efeito estufa


A superfície de carros pretos ou de outras cores escuras reflete apenas 5% do calor que recebe, enquanto a dos mais claros reflete 60%. Portanto, queimam mais combustível e emitem mais por conta do uso de ar-condicionado. Comparando um automóvel escuro com outro claro, ambos parados por uma hora em um pátio ensolarado, o estudo detectou diferença de 5ºC a 6ºC em seus interiores.
Assim, a demanda de energia do ar-condicionado para resfriar cada veículo a 25ºC, em horário de sol intenso, também é diferente. Os carros brancos ou prateados exigem 13% menos resfriamento do que os pretos.
No final das contas, as tintas claras permitem economia de 1% a 2% de combustível, de 1,1% de emissão de dióxido de carbono e de porcentagens menores de poluição de óxidos de nitrogênio, monóxido de carbono e hidrocarbonetos. Parece pouco? Mas imagine isso multiplicado em uma grande cidade, como São Paulo, onde a frota de veículos chega a sete milhões!
Você escolheria a cor de um carro pelo seu benefício ambiental?



Marina Franco

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

MyFunCity: nova rede social para você avaliar o seu bairro


MyFunCity: nova rede social para você avaliar o seu bairro
Funciona assim: os usuários cadastrados fazem um check-in na região em que estão e respondem a perguntas sobre as condições do bairro, escolhendo entre cinco “carinhas”, da mais feliz à mais triste. As questões, que serão trocadas frequentemente, abordam temas como a quantidade de parques na região, a facilidade de acesso a transporte público, a qualidade de atendimento de postos de saúde ou a limpeza e conservação das ruas.
Ao escolher sua carinha, é possível publicar um comentário que justifique o voto ou alguma foto, para registrar a situação do bairro. Além das funcionalidades de rede social – como interação com amigos e timeline das atividades recentes -, a MyFunCity mostra o mapa com as opiniões de outros usuários que estão num raio de um quilômetro.
Agora, o mais interessante é que nessa rede social os cidadãos não falam, apenas, uns com os outros. As prefeituras das cidades serão incentivadas a se cadastrar na MyFunCity, par ter acesso às opiniões em tempo real e a relatórios com as estatísticas de cada região. A ideia é que esses dados orientem os prefeitos e gestores públicos para melhorarem a administração de suas cidades.
A iniciativa, que nasceu do Movimento Mais Feliz (leia Direito à felicidade vai virar lei no Brasil) e tem parceria com mais de 700 entidades através da Rede Nossa São Paulo*, será lançada também para iPad, iPod, Android e Blackberry. Ainda neste mês chegará aos Estados Unidos. Em novembro, na Europa.
*My Fun City
*Aplicativo para Facebook
*Rede Nossa São Paulo 

Marina Franco

Planeta Sustentáve

domingo, 2 de outubro de 2011

Livro eletrônico ou de papel: qual é mais sustentável?


Livro eletrônico ou de papel: qual é mais sustentável?

Planeta Sustentável


Marina Franco

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Fraldas e absorventes descartáveis sujos podem ser reciclados


Planeta Sustentável


Marina Franco
Fraldas e absorventes descartáveis sujos podem ser reciclados
Não há dúvidas de que as fraldas descartáveis geram um grande prejuízo ao meio ambiente. Elas se acumulam aos montes em lixões e aterros sanitários e demoram cerca de 500 anos para se decompor. Estima-se que um bebê use por volta de seis mil fraldas desse tipo até que passe para o pinico. Já as fraldas de pano podem ser usadas várias vezes e, mesmo demandando gasto com água para a lavagem, seu impacto é menor. A sustentabilidade, na maioria dos casos, vai na direção da reutilização – e as fraldas de algodão podem ser reusadas até 100 vezes.
Mas, vamos admitir, as mães modernas têm preferência pelas descartáveis. Quando se fala em absorventes femininos, então, são pouquíssimas as mulheres que, em nome da consciência ambiental, preferem os produtos de algodão que podem ser usados de novo depois de limpos.
Já que nesse caso é tão difícil reduzir o consumo e descarte, uma empresa canadense desenvolveu uma solução interessante e inaugurou, no Reino Unido, uma usina de reciclagem de fraldas, absorventes femininos e geriátricos – sujos, é claro (leia Primeira usina de reciclagem de fraldas descartáveis).
A reciclagem tem dois processos:
- o material orgânico – ou seja, o cocô dos bebês – é separado, seco e transformado em gás para a geração de energia e
- as fraldas e absorventes são esterelizados, lavados e passam por um tratamento químico que tira o gel absorvente de resíduos líquidos.  Depois de limpo novamente, o plástico é comprimido e triturado em pequenas partes, que podem dar origem a produtos como madeira plástica, telhas e outros materiais absorventes.
A Knowaste*, empresa responsável pela solução, calcula que a reciclagem de fraldas e absorventes sujos evitará a emissão de 22 mil toneladas de carbono por ano. É uma boa contribuição… Agora, será que estamos perto de tecnologias que reciclem outros materiais sujos, como guardanapo ou papel higiênico? Aproveite e comente se você gostaria que a iniciativa chegasse por aqui e se ela ajudaria a reduzir o seu lixo que vai para os aterros sanitários.
Foto: inottawa/Creative Commons


sexta-feira, 2 de setembro de 2011

O Meio Ambiente pede ajuda!


Ei! É você mesmo, está me ouvindo?
Quem fala sou eu, o Meio Ambiente.

Estou triste e arrasado
O homem me despreza
Ele não me valoriza
Já fiz de tudo para conquistar sua confiança, porém todas as tentativas foram inúteis, e cada dia que passa continua tirando pedaços de mim.
Eu tento mostrar-lhe a minha importância, mas ele não me ouve, nem sequer para um segundo para refletir sobre minha utilidade, e o que represento para o planeta.
Pobre coitado nem se toca que faço parte de tudo que há no planeta.
Que sou a água que sacia tua sede.
Que sou o alimento que mata tua fome.
Que sou o ar que respiras.
Aliás, sou a tua vida, e me destruindo consequentemente estará planejando tua própria morte.
Entendo que estas ações não têm fundamentos conscientes, e sim a presença de uma ganância ilusiva de poder. O pior disso tudo é que a inteligência do homem não é capaz de perceber que o dinheiro não se come, nem se bebe, nem se respira. Muito menos, salva vida. Pode ser que ele até descubra algum dia, porém será muito tarde.

Você que parou pra me ouvir, não me deixe morrer.

Por favor
Salve-me!
Salve-me!
Salve-me...!

Marcos Aquino