Planeta Sustentável
sábado, 17 de setembro de 2011
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
Fraldas e absorventes descartáveis sujos podem ser reciclados
Planeta Sustentável
Marina Franco
Não há dúvidas de que as fraldas descartáveis geram um grande prejuízo ao meio ambiente. Elas se acumulam aos montes em lixões e aterros sanitários e demoram cerca de 500 anos para se decompor. Estima-se que um bebê use por volta de seis mil fraldas desse tipo até que passe para o pinico. Já as fraldas de pano podem ser usadas várias vezes e, mesmo demandando gasto com água para a lavagem, seu impacto é menor. A sustentabilidade, na maioria dos casos, vai na direção da reutilização – e as fraldas de algodão podem ser reusadas até 100 vezes.
Mas, vamos admitir, as mães modernas têm preferência pelas descartáveis. Quando se fala em absorventes femininos, então, são pouquíssimas as mulheres que, em nome da consciência ambiental, preferem os produtos de algodão que podem ser usados de novo depois de limpos.
Já que nesse caso é tão difícil reduzir o consumo e descarte, uma empresa canadense desenvolveu uma solução interessante e inaugurou, no Reino Unido, uma usina de reciclagem de fraldas, absorventes femininos e geriátricos – sujos, é claro (leia Primeira usina de reciclagem de fraldas descartáveis).
A reciclagem tem dois processos:
- o material orgânico – ou seja, o cocô dos bebês – é separado, seco e transformado em gás para a geração de energia e
- as fraldas e absorventes são esterelizados, lavados e passam por um tratamento químico que tira o gel absorvente de resíduos líquidos. Depois de limpo novamente, o plástico é comprimido e triturado em pequenas partes, que podem dar origem a produtos como madeira plástica, telhas e outros materiais absorventes.
- o material orgânico – ou seja, o cocô dos bebês – é separado, seco e transformado em gás para a geração de energia e
- as fraldas e absorventes são esterelizados, lavados e passam por um tratamento químico que tira o gel absorvente de resíduos líquidos. Depois de limpo novamente, o plástico é comprimido e triturado em pequenas partes, que podem dar origem a produtos como madeira plástica, telhas e outros materiais absorventes.
A Knowaste*, empresa responsável pela solução, calcula que a reciclagem de fraldas e absorventes sujos evitará a emissão de 22 mil toneladas de carbono por ano. É uma boa contribuição… Agora, será que estamos perto de tecnologias que reciclem outros materiais sujos, como guardanapo ou papel higiênico? Aproveite e comente se você gostaria que a iniciativa chegasse por aqui e se ela ajudaria a reduzir o seu lixo que vai para os aterros sanitários.
Foto: inottawa/Creative Commons
sexta-feira, 2 de setembro de 2011
O Meio Ambiente pede ajuda!
Ei! É você mesmo, está me ouvindo? Quem fala sou eu, o Meio Ambiente. Estou triste e arrasado O homem me despreza Ele não me valoriza Já fiz de tudo para conquistar sua confiança, porém todas as tentativas foram inúteis, e cada dia que passa continua tirando pedaços de mim. Eu tento mostrar-lhe a minha importância, mas ele não me ouve, nem sequer para um segundo para refletir sobre minha utilidade, e o que represento para o planeta. Pobre coitado nem se toca que faço parte de tudo que há no planeta. Que sou a água que sacia tua sede. Que sou o alimento que mata tua fome. Que sou o ar que respiras. Aliás, sou a tua vida, e me destruindo consequentemente estará planejando tua própria morte. Entendo que estas ações não têm fundamentos conscientes, e sim a presença de uma ganância ilusiva de poder. O pior disso tudo é que a inteligência do homem não é capaz de perceber que o dinheiro não se come, nem se bebe, nem se respira. Muito menos, salva vida. Pode ser que ele até descubra algum dia, porém será muito tarde. Você que parou pra me ouvir, não me deixe morrer. Por favor Salve-me! Salve-me! Salve-me...! |
Marcos Aquino |
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